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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Fascinação pelo mesmo e arrogância

Fascinação pelo mesmo e arrogância:
duas armadilhas de altíssimo
risco para a liderança

Assumir a postura de liderança é, antes de mais nada, uma escolha. Mas ela exige uma estupenda capacidade: a de se ter humildade. Isto é, saber que não se sabe tudo, saber que não se sabe todas as coisas e, especialmente, saber que não se é o único a saber.

Se há uma coisa atrapalha qualquer processo de liderança é líder ou liderado supor-se já sabedor, conhecedor e iluminado. Afinal de contas, há um antagoismo entre líder e arrogância. Conhece gerente arrogante? Como afirmamos e vale trazer novamente: gente arrogante é gente que acha que já sabe, que acha que já conhece, que acha que não precisa mais aprender. Aliás, gente arrogante tem uma característica muito peculiar: é cheia de certezas. Cuidado com gente cheia de certezas. São pessoas incapazes de crescer. Porque o crescimento na história da humanidade se dá quando a gente tem dúvida. Quando a gente só tem certezas, o máximo que faz é ficar o tempo todo dentro do mesmo (a mesma praça, as mesmas flores, o mesmo banco, pó mesmo jardim)...

Quem deseja desenvolver cada vez mais a atividade de liderança, deve se acautelar do duas coisas: 

1) A armadilha do “mesmo” - O mesmo o tempo todo do mesmo jeito. Há uma comunidade no Orkut que tem o espetacular título: “Eu tenho medo do mesmo”. Sabe de onde veio a inspiração? Daquela inscrição que fica na porta de alguns elevadores: “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado no andar”. Porque “o mesmo” é uma coisa apavorante. Se você não tem medo do “mesmo”, é melhor começar a ter. Você, gestor de pessoas, negócios e processos, tenha muito medo do mesmo. Mais do mesmo o tempo todo. Tem gente que não consegue avançar em direção ao futuro e acaba ficando com um grande passado pela frente. É aquela pessoa que só quer mais do mesmo. E ainda cai numa outra armadilha. Ela se agarra ao passado e torna-se repetitiva.

Das coisas que vem do passado é preciso saber separar duas situações: nem tudo que vem do passado é para ser descartado, há aquilo que vem do passado e precisa ser guardado, protegido, levado adiante. O que a gente chama de tradição. Aquilo que vem do passado e precisa ser jogado fora, descartado, deixado de lado, a gente chama de arcaico. Quando se fala em futuro, não se fala obviamente na necessidade de descartar tudo o que já veio – isso seria uma tolice -, mas sim de trazer para o futuro aquilo que é tradicional e deixar no passado aquilo que é arcaico. O arrogante tem uma fascinação pelo mesmo. Cautela: porque, dentro da arrogância, há uma outra síndrome. 

2) “Síndrome do General Sedgwick” – Além da síndrome do mesmo, aquele que deseja liderar de forma mais plena não pode ser prisioneiro daquilo que eu chamo de “Síndrome do General Sedgwick”. Na guerra civil norte-americana, o General Sedgwick morreu em 9 de maio de 1864 com um tiro no olho esquerdo, enquanto observava as tropas inimigas ao longe: - Atenção, nem sempre chefe é líder. Muitas vezes líder é chefe, mas o contrário não é automático. Nem sempre chefe é líder. Há alguns chefes que são líderes, lembrando que liderança tem a ver com capacidade de inspirar, enquanto que chefia é uma estrutura hierárquica. A última frase que disse, em meio à Batalha de Spotsylvania, foi “Imagine, eles não acertariam nenhum elefante desta dist...”

Cuidado, porque um líder não pode supor que é invulnerável. Um líder não pode supor que já está blindado. Porque a síndrome do General Sedgwick leva-nos ao descuido. Isso vale para empresa, vale para o departamento, para o grupo, vale para a pessoa. Se me considero invulnerável, eu perco a cautela. E acabo achando: “Imagine, eles não acertariam nem um elefante desta dist...” E, no ambiente empresarial, existem algumas sentenças equivalentes: “Nunca eles vão nos alcançar, somos o primeiro nesse quesito”. “Imagine, temos anos e anos de prática nessa área. Nunca vão nos tirar a dominação do setor.”

Essa é uma questão importante. Por isso tudo, a liderança exige a capacidade de humildade.

E aqui cabe a importante distinção: ser humilde é diferente de ser subserviente. Uma pessoa subserviente é aquela que dobra a qualquer coisa. Uma pessoa humilde sabe que dela não é o único modo de ser, com um único modo de pensar. Aliás, a pessoa que tem humildade usa o outro como fonte de renovação. De maneira geral, o arrogante acha que ele se basta. Escrevi isso mais densamente no livro Não nascemos prontos! (Vozes). Cai numa armadilha perigosa: em vez de deixar o outro satisfeito, ele fica satisfeito consigo mesmo. Cuidado com a autosatisfação. A satisfação paralisa, a satisfação entorpece, a satisfação adormece.  Um filme bom é um filme insatisfatório. Um livro bom é um livro insatisfatório. Na hora em que você termina de ler, fica olhando para aquelas páginas, querendo que continuassem.

Ora, porque marcamos jantares em nossa casa às 9h da noite e servimos a comida só às 11 horas? Porque se as pessoas chegarem e comerem, elas ficarão satisfeitas, se entorpecerão e a festa acabará. E é gostosa a convivência animada e prolongada pela espera, enquanto servimos o aperitivo, em meio às conversas e risadas.

Cautela de novo: há gente muito satisfeita consigo mesma, porque julga deter o modo bom de ser. E acha que isso é liderar. Ele não consegue olhar a outra pessoa como fonte de renovação. Cuidado com gente cheia de certeza. Gente cheia de certeza fica muito satisfeita consigo mesma e só fica fazendo mais do mesmo o tempo todo.

Guimarães Rosa, o grande escritor mineiro, dizia: “O animal satisfeito dorme”. As mulheres sabem o que é isso...

Fonte 
Livro:  Qual a tua Obra?
Autor: Mario Sergio Cortella

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quarta-feira, 28 de abril de 2010

Fundamental é chegar ao essencial

Realizar e perceber-se. Uma das principais tarefas do líder é esclarecer a obra coletiva.

Liderança é uma virtude, e não um dom. E, do ponto de vista filosófico, virtude é uma força intrínseca. Por exemplo: a coragem, o destemor, a iniciativa são forças intrínsecas. Tudo o que é virtual é força intrínseca. E virtual não é o que se opõe ao real, mas aquilo que se opõe ao atual. Essa é uma discussão antiga na Filosofia, desde Aristóteles, no século IV a.c. A arvora está virtualmente contida numa semente. Portanto, a semente é virtualmente uma árvore. Quanto ela passa a ser árvore, ela se atualiza. Não é casual que em inglês se use a expressão actually no sentindo de confirmação da verdade. Quando você diz actually, em inglês, não está querendo dizer “atualmente”, como sugere o falso cognato em português. A intenção é se referir àquilo que, concretamente, está existindo.

Por que partimos dessa idéia? Porque a liderança é uma virtude que está em qualquer pessoa, do ponto de vista virtual. O virtual precisa ser atualizado ou realizado. Fala-se muito no campo financeiro em “realizar” lucros ou, no Terceiro Setor, em “realizar” projetos. A expressão “realizar”, que para nós veio do latim, invadiu o português e o inglês com sentidos que se aproximam. Fazer com que o virtual seja realizado é fazer com que ele se torne atual, real ou, como dissemos antes, usando a concepção dos saxões, to realize, no sentido de dar-se conta. Ou seja, tomar consciência. Não é possível que qualquer homem ou qualquer mulher desenvolva qualquer trabalho se não tiver consciência clara da finalidade daquela atividade.

Aliás, de maneira geral, quando se vai abrir uma empresa no Brasil, pergunta-se qual a razão social. Razão social significa dizer qual é o sentido daquilo que será realizado. Qual a razão da sua existência? Qual é a razão de você atuar nessa área? Por que trabalhar nesse setor? Ou: qual é a sua obra, qual o resultado da tua obra?

A sua obra é atuar na área de varejo? É fazer contato com cliente? É emitir ordens de pagamento? Qual é a sua obra? É projetar planos ambientais? Projetos sociais? Presidir uma empresa? Ser assistente bancário? A sua obra é muito mais do que fazer uma ordem de pagamento; muito mais ampla do que qualquer que seja a atividade que você realize em si mesma.

Se você tem a tarefa de gestor, será que aquela pessoa que trabalha com você no dia a dia tem a clareza de qual é a obra dela dentro da equipe, da empresa, da sociedade? Ou será que ela, porventura, supõe que a obra dela é apenas aquilo que está fazendo no imediato? Essa é uma questão relevante porque uma das tarefas do líder é esclarecer a obra coletiva.

Cuidado com a idéia de líder no cotidiano. Cada vez mais, fala-se aos homens e às mulheres em posição de liderança que é preciso ter tantas e tais características, a tal ponto que isso não cabe em um ser humano. Todas as vezes que se diz que o líder precisa fazer isso, aquilo e aquilo outro e ainda ser assim, e dispor daquilo, enfim, não existe homem ou mulher que contemple a lista de exigências.

Ora, se a liderança é uma virtude – portanto, uma força intrínseca -, qualquer homem e qualquer mulher em qualquer lugar, ou função, pode desenvolvê-la. A liderança é sempre circunstancial. Qual é a diferença entre líder e liderado? É a circunstância. Ou seja, a ocasião ou a situação.

Nenhum ou nenhuma de nós é líder em todas as situações, nenhum ou nenhuma de nós consegue liderar qualquer coisa, ou todas as coisas e situações. Por outro lado, qualquer um ou qualquer uma de nós é capaz de liderar alguns processos, algumas pessoas, algumas situações.

Um exemplo concreto: eu, Cortella, não consigo liderar a organização de uma festa com facilidade. Há pessoas, no entanto, que têm enorme capacidade de organizar prontamente um churrasco. Basta que se mencione essa idéia e é muito provável que duas ou três pessoas se apresentem dizendo: “Pode deixar, eu cuido do local, você cuida da arrecadação, eu conheço um conjunto de chorinho, você pode buscar a carne em tal lugar”. E pronto.

Eu, entretanto, tenho uma habilidade muito grande para organizar velório. Isso não é piada. No meu círculo de amizade, durante algum tempo, fui encarregado de organizar velório. Desenvolvi essa virtualidade e passei a torná-la atual. Isto é, da primeira vez que eu enfrentei a situação, em que me avisaram que havia falecido uma pessoa próxima, o que eu fiz? Tive de aprender. Organizei o velório, fui buscar roupas na casa do falecido, tive de arrumar o corpo, avisar as pessoas, colocar a documentação em ordem. Eu era capaz inclusive de ir até o momento mais difícil desse processo, em que é preciso dizer: “Pessoal, está na hora de fechar o caixão”. Por que eu estou dando este exemplo? Porque eu, embora seja capaz de liderar um processo de organizar um velório, não sei fazê-lo em relação a uma festa. Eu sou professor e sei liderar um processo pedagógico, mas não uma banda de música. Mas será que eu poderia liderar uma banda de música? Será que eu poderia ser um maestro? Ser um jogador de futebol? Certamente! Desde que as circunstâncias, as situações me colocassem a ocasião. E que, com a ocasião presente, eu nela me inserisse.

O líder é aquele ou aquela capaz, numa dada circunstância, de levar adiante pessoas, projetos, idéias, metas. Qualquer um consegue fazer isso, desde que transforme a sua força intrínseca numa força atual. O que reafirmo com isso, para não cairmos numa armadilha? Não existe líder nato. Aquele apontado como: “Esse cara nasceu para liderar”. Observe a história dele e verá que ele foi assumindo encargos, lidando com situações e circunstâncias que permitiram que fizesse aquilo. Você não nasce líder, você se torna líder no processo de vida com os outros.

O líder é aquele que tem uma força intrínseca e qualquer um e qualquer uma de nós pode sê-lo. Depende da circunstância e da disposição, aquilo que Maquiavel chamava de juntar o virtu com a fortuna, ou seja, a capacidade com a ocasião, a virtude e a sorte.


Fonte deste texto
Livro:  Qual a tua Obra?
Autor: Mario Sergio Cortella

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terça-feira, 27 de abril de 2010

Vendedor ou Facilitador de Compras ?

Vemos freqüentemente apelos e mensagens que dizem ser necessário as empresas estarem voltando-se para os clientes. Outros dizem para o mercado. Mas a âmago da mensagem é que a empresa moderna tem que se voltar para produzir aquilo que os clientes querem.

Até o início da segunda metade do século passado era bastante diferente, produzia-se o que se queria e empurrava-se isso aos clientes.

Os esforços empresariais estão tentando implantar a mudança do voltar-se ao mercado, ao custo da sobrevivência, pois a concorrência está estabelecida e é feroz.

Não bastasse a concorrência é necessário acompanhar a evolução das necessidades do cliente e a possível migração de valor, que leva a participação de mercado cair, sem que se enxergue de onde está vindo a concorrência. 
 
Há acadêmicos que estudam tudo e teorias que são a solução para o próximo problema que encontraremos na esquina seguinte do caminho empresarial.
Só uma entidade empresarial não muda: o vendedor! 

O vendedor continua a ser sempre o bom vendedor, e continua vendendo como sempre vendeu (?).

Eu mesmo tenho uma visão que pode ser vista como preconceituosa dos vendedores.   Sempre que vejo ou ouço alguém falar que é vendedor, lembro-me daquele velho vendedor de livros, muito bem preparado tecnicamente, que tentava empurrar de qualquer maneira os livros, apesar do interesse contrário da "vítima".    Esse vendedor fazia essa venda, mas não voltava nunca mais, sob a pena de, no mínimo, não ser bem recebido.    Sua venda fechava as portas para outras vendas futuras!

Mas não se proclama aos quatro ventos que o cliente é o rei, que a solução está em voltar-se ao mercado? 

A palavra vendedor coloca a ação de efetuar a troca do produto ou serviço por dinheiro sobre esse representante da empresa.    Mas alguns vendedores mudaram e mudaram bastante, acompanhando a necessária mudança de suas empresas.    Está claro que os clientes de hoje estão melhor informados, são bombardeados por dezenas de apelos de compra, tomaram consciência.

Como reflexo disso o tal do antigo vendedor que empurra o que tem para vender, independente da necessidade ou desejo da "vítima", que está à sua frente, é considerado chato, e o pior, fecha as portas para vendas futuras, matando de vez o tal do cliente para toda a vida, sepultando o relacionamento duradouro, as compras repetidas, tudo aquilo que as modernas empresas desejam e buscam.

Por esse motivo é que o vendedor de hoje, o vendedor moderno também está voltado para o mercado, ele procura analisar e verificar qual o desejo e benefício que o cliente quer, e dentro das opções que seu produto ou serviço possibilita, escolhe aquelas que melhor se adaptam às necessidades do seu cliente.    Esse novo vendedor coloca a ação no cliente.

O novo vendedor não vende, o cliente é que compra.    Por isso é que o novo vendedor pode ser chamado de facilitador de compra.

O papel desse novo vendedor muda profundamente com essa antiga postura.

Ser um facilitador é antes de tudo criar e alimentar um relacionamento com o cliente, é criar um vinculo de confiança onde o cliente lembrará de você sempre que enfrentar uma nova necessidade.  Este relacionamento precisa ser de total sinceridade e de disponibilidade, pois o cliente pode precisar de você a qualquer momento.    É importante salientar que se existe um relacionamento, existe contato regular, com isso aquele velho jargão "Seja visto que será lembrado" é claramente justificado nesta hora.

As empresas geram necessidades quase que diariamente, estas necessidades podem ser supridas basicamente com a equipe residente, portanto pelo próprio cliente, mas não é incomum nos depararmos com necessidades que mesmo passiveis de serem atendidas pela equipe interna, em função da alta demanda, o cliente opte por um fornecedor externo, nesta hora o relacionamento fala mais alto.   Sua presença garantirá no mínimo que seja consultado quanto ao serviço ou produto desejado.


E então, como estão vendendo os vendedores de sua empresa?
Estão "fechando" vendas ou iniciando um relacionamento? 

Fonte na internet
adaptação David A Vieira 
 

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segunda-feira, 26 de abril de 2010

Busque satisfazer a obra


Busque satisfazer a obra, a equipe, 
mas não fique satisfeito. A satisfa- 
cão paralisa, adormece, entorpece.


O líder é aquele que obtém satisfação procurando satisfazer a obra e os outros. Cuidado com gente que acha que tudo está do jeito que poderia ser. Gente assim não avança, é gente que, como apontamos, não tem dúvida. Nós temos um grande temos – no Brasil, especialmente – em relação à idéia de dúvida. Por uma deformação que em parte teve origem na escola. O professor ou a professora terminava a aula dizendo assim, geralmente em tom de ameaçador: “Alguma dúvida?” E ninguém se manifestava. Vez ou outra, alguém levantava a mão e o resto da classe caía matando. Entretanto, a inteligência está em ter dúvidas e não em não tê-las. Não haveria o avanço das ciências, dos negócios, da economia, da vida pessoal se a gente não tivesse dúvida. Mas o arrogante não duvida de nada, nunca! Como ressaltei, ele é cheio de certezas.

É bom ter cuidado também com quem concorda com você o tempo todo, em tudo o que você fez. Gente que concorda com tudo o que você faz ou não gosta de você ou começou a preparar para o derrubar. Porque gente que lhe respeita discorda de você quando tem que discordar. Do contrário, você não consegue crescer. Um concorrente burro te emburrece. Um adversário fraco o enfraquece, porque ele o deixa satisfeito e tranqüilo em relação à situação. E essa é uma coisa muito séria.

Eu tenho um colega na PUC-SP a gente se “odeia” há trinta anos. Tudo o que escrevo, ele escreve contra e vice-versa. Eu lanço um livro, ele fala mal. Ele vai disputar um cargo, eu disputo também. Toda semana a gente se encontra e almoça junto. Sabe por quê? Porque ele me faz crescer, ele discorda de mim, ele consegue fazer com que eu melhore. Em outubro de 2005, lancei o livro Não espere pelo epitáfio – Provações filosóficas no Auditório do Sesc da Avenida Paulista em São Paulo, em evento conjunto com Leonardo Boff (quando ele lançou a magnífica trilogia Virtudes para outro mundo possível). Era uma quinta-feira. Na segunda-feira seguinte, fui à universidade e passei ao lado do meu “odioso” colega com o livro debaixo do braço e perguntei-lhe se havia lido minha nova obra. Ele respondeu:

- Li e não gostei.
- Ah, inveja sua! Você não gostou porque não lançou nada este ano. 
- Não. Não gostei daquela discussão que você faz da resignação como cumplicidade. Eu não achei completa. 
- Isso aí é porque não foi você que escreveu.

Mas o que eu fiz quando cheguei à minha sala? Corri a ler o texto que ele apontou. É evidente. Eu o respeito, ele me faz crescer. Ele me melhora. No dia em que ele morrer – o desejo é que assim seja, claro – estarei segurando a alça do caixão dele no cemitério e chorando. Porque no dia em que ele morrer eu vou ficar menos, vou ficar menor.

Tomemos, pois, muito cuidado com a satisfação. A satisfação paralisa, a satisfação adormece, a satisfação entorpece. A satisfação pode nos deixar num estado de tranqüilidade. Sabe o que é o oposto? O que nos renova? É a outra pessoa. A que nos desafia a ser diferente, a que nos obriga a pensar de outro modo. Cuidado com gente que concorda com tudo o que você faz.

Gente assim:

a) Não gosta de você; 
b) Começou a se preparar para lhe derrubar; 
c) Lhe despreza; 
d) Não se importa com você; 
e) Todas as alternativas acima.

Porque quando você tem verdadeira consideração com a outra pessoa, você a corrige, discorda dela. Afinal de contas, nenhum de nós é imune a erro. Só se constrói futuro quando a gente é capaz, inclusive, de arriscar. O pior risco para construir futuro, para quem tem sucesso, e se achar invulnerável. Já vi dezenas de empresas quebrarem por se acharem invulneráveis. Acharam que já haviam atingido um nível tal que, dali em diante, era só sossegar.

O sucesso precisa ser sucedido! O sucesso precisa ter sucessão. Um sucesso que satisfaz é um sucesso que paralisa. Excelência não é um lugar aonde você chega. Excelência é horizonte. No dia em que você achar que chegou à excelência, você sossega. E aí você dança. Num mundo que muda velozmente, você passa do primeiro lugar a desclassificado do jogo em menos de um ano. Isso não é para nos deixar em estado de tensão, mas em estado de atenção. Ou seja, não descuidar e não achar que se é invulnerável.

Só será possível construir futuro e buscar excelência se formos capazes de conviver, dentro da igualdade, com a diferença das atividades que cada um faz. Num mundo que muda velozmente, uma empresa só se fortalece se estabelecer condições de sinergia. 
Sinergia significa “força junto”. E, nesse sentido, fazer “força junto” obriga a olhar o outro como outro, e não como estranho. Num mundo que muda com velocidade, se eu não olhar o outro como fonte de conhecimento para mim, independente de onde ele veio, de como ele faz, do mundo como ele atua, eu perco uma grande chance de renovação.


O outro me renova, nós nos renovamos.

Fonte
Livro:  Qual a tua Obra?
Autor: Mario Sergio Cortella

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domingo, 25 de abril de 2010

A Hora da Verdade - parte III

3. O que você deve fazer com a pessoa mais importante da sua vida no momento mais importante da sua vida ?

A resposta proposta a esta questão é simples e direta:

Torná-la feliz! Imagine que os egoístas que só enxergam a si próprios, querem tudo só para si, tornam a vida das pessoas que o cercam um inferno e, consequentemente, a sua também. Esse é que eu chamo de "o egoísta burro!"

Mas pode haver um tipo de “egoísmo” inteligente: aquele que leva felicidade a si e ao próximo, cria uma espiral positiva ao seu redor, e o clima em que vive é agradável.

Imagine – um sonho imaginário – no qual todas as pessoas ao redor do mundo estejam praticando isso. Como seria esse mundo? Você gostaria de viver num mundo desses?

Neste momento da exposição a maioria dos rostos das pessoas apresentam sorrisos, uns mais expressivos, outros tênues, algumas pessoas travam!

Este é o momento para a quarta e última pergunta. 
 

4. Quem começa esta mudança ?

A reposta mais comum é “nós!

Eu, particularmente, acredito que falamos nós, para não assumirmos novamente a responsabilidade, queremos que primeiro o outro mude, para ai então, e somente após a mudança do outro, eu mudar !

Mas não há como escapar, a resposta é que EU, e somente EU, posso começar esta mudança.

A espera de que o outro mude primeiro coloca nas mãos dele, o outro, a minha liberdade, demonstra a minha esperança passiva.

Finalizando, gostaria de chamar a atenção mais uma vez ao caráter dinâmico destAs Regras Da Felicidade, ela é conquistada em cada momento presente, em cada “hora da verdade”, em cada contato que temos com um semelhante, mesmo que esse semelhante sejamos nós, frente ao espelho, quando estamos conosco.

O verso simples, singelo e profundo


" Caminante, no hay camino,
Se hace el camino al andar "

do poeta espanhol, Antonio Nobrega, tão bem expressa essa característica de alcançar, perseguir continuamente a liberdade, a felicidade.

E só pode ser assim, sem caminhos pré-definidos, simples, atuando, a cada momento, sobre a vida que se nos apresenta e que, com nossas atitudes e comportamentos, construímos.

Boa caminhada, para todos nós, nesta nossa vida única e naquilo que cada um de nós fazemos com ela !

Que tal? E a sua xícara, sua xícara está cheia? 
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Fonte
David Vieira

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sábado, 24 de abril de 2010

A Hora da Verdade - parte II

2. Quem é a pessoa mais importante da sua vida ?

As respostas mais comuns à essa pergunta, quando a apresento às pessoas, são: eu, meu filho, minha esposa, etc. e tal. Todas essas respostas estão parcialmente certas. Mas esta resposta é a que suscita a maior controvérsia.

Um colega, comentando sobre esta dificuldade das pessoas entenderem esta resposta, sugeriu o seguinte ensinamento:
" Um mestre estava ouvindo seu discípulo falar que não conseguia entender determinado assunto.

Em resposta ao não entendimento o mestre pediu um chá e solicitou a seu discípulo que o servisse. Este o serviu, mas quando quis entregar a xícara ao mestre, este pediu que enchesse mais a xícara. O discípulo encheu até a borda, mas não foi suficiente, o mestre solicitou que ele continuasse enchendo. O discípulo quis argumentar mas o mestre pediu para que ele continuasse, e o chá foi descendo para o pires, e deste para o chão. E o mestre continuou pedindo para que ele tentasse encher mais a xícara.

O ensinamento é que para uma xícara receber mais conteúdo é necessário que ela não esteja cheia. Caso esteja cheia, é necessário antes esvaziá-la o suficiente para um novo conteúdo. "

Friedrich Nietzche disse, em outras palavras, o mesmo:
“ O homem não tem ouvidos para aquilo que a experiência não lhe deu acesso. ”
Portanto faça uma viagem introspectiva e verifique se sua xícara está cheia para apreender este conteúdo.

A resposta proposta a essa pergunta é: a pessoa mais importante da sua vida é quem está a sua frente!

E quem está na minha frente é meu marido ou esposa, meu filho, meu chefe, o cobrador do ônibus, a caixa do supermercado, nós próprios quando estamos sozinhos.

Frente a esta resposta as pessoas argumentam: mas eu já estou farto de fazer isto e aquilo para minha mulher, marido ou filho; já não agüento mais fazer e não ser correspondida, “e o outro ?”, mas meu chefe só me pede as coisas e nunca me reconhece, etc., etc., etc. ...

Realmente isto parece ser cansativo e realmente o é, e pior, oprime as pessoas no seu dia a dia.

E a nossa proposta está longe de buscar a opressão, muito pelo contrário, como já dissemos, estamos nos propondo a entregar "As Regras da Felicidade".

Vamos então tentar esvaziar um pouco a xícara.

Dentre as várias interpretações que podemos dar à palavra liberdade está a de sermos senhores de nossas ações. Nós fazemos aquilo que queremos e nos responsabilizamos por aquilo que fazemos.

Mas se colocamos nossas ações na dependência do que outras pessoas fazem, pensam ou dizem, seremos meros marionetes enredados nas ações, pensamentos ou dizeres dos outros. Estaremos colocando nossas vidas, o que fazemos, o que pensamos e o que falamos na dependência dos outros - nossos filhos, maridos, esposas, chefes, colegas de trabalho, etc. - fazem, pensam ou dizem. Não somos nós, somos o que eles querem ou provocam.

Há uma frase de Stephen Covey, que diz:
" Entre o estímulo e a resposta há um espaço de tempo. Nesse espaço de tempo reside a liberdade de escolher a nossa resposta. Nessas escolhas residem o nosso crescimento e a nossa felicidade. "
Com isto estou querendo dizer que no intervalo de tempo entre os estímulos que o ambiente em que nós estamos imersos e as respostas que damos a cada um desses estímulos, neste curto intervalo de tempo estamos decidindo se seremos felizes ou infelizes, se crescemos ou não, se somos livres ou marionetes, se reagimos ou se somos pró-ativos.

Vamos usar outra historinha, cujo título é “ Você age ou você reage ? ”, que me foi passada sem autor, para complementar o pensamento:
Você estava indo com seu amigo a um jornaleiro. Imagine este possível diálogo e situação, imaginários, travado entre vocês.

Você chega ao jornaleiro e diz:

- “Bom dia ! O Sr. poderia ver o meu jornal.”

O jornaleiro, taciturno, passa-lhe o jornal, recebe o dinheiro e lhe repassa o troco. Não responde ao seu cumprimento e não lhe sorri, ao contrário de você que está com um sorriso escancarado, estampado em sua face.

O seu amigo, na medida em que vocês se afastaram da banca, diz:

- “Sujeitinho mal humorado, hein !???”

- “Ele é sempre assim !!!” - você responde.

- “Mas então por que você continua cumprimentando-o ?” – pergunta seu amigo.

Você, então, responde:

- “O mau humor é dele ! Eu desejo, todo o dia, do fundo do meu coração que ele tenha um bom dia !”

Note que no intervalo de tempo entre a demonstração do mau humor do jornaleiro e a sua reação, o momento mais importante da sua vida, o momento presente, você decide se vai reclamar da vida, falar que os outros são assim mesmo, que esse mundo é isso ou aquilo. Mas nesse mesmo intervalo, o momento mais importante da sua vida, você vê o jornaleiro como seu cliente, você deseja realmente um “BOM DIA !” a ele, com exclamação e tudo, e também pode decidir que continua mantendo o sorriso, o entusiasmo, porque você acredita nos seus valores, você age segundo aquilo que você acredita, você é determinado naquilo que se propõe a fazer.

Neste caso você enxerga, diariamente, como cliente duas pessoas: o jornaleiro desejando-lhe um bom dia, todos os dias, independentemente dele ser ou estar isso ou aquilo, e você, agindo de acordo com seus valores, agindo de forma pró-ativa frente à vida, ou a alternativa que o próprio nome dessa historinha diz:

“Você age ou reage ?”

Somos senhores de nossas ações ou somos marionetes nas mãos das pessoas que nos cercam ?

E cada um de nós, agimos ou reagimos frente a vida ? Colocamos cada pessoa à nossa frente como cliente e agimos com esse enfoque ou damos a desculpa que essa pessoa está com problemas e mudamos de atitude?

Para colocar o outro como cliente, eu preciso estar decidido – resolvido? – a me colocar como primeiro cliente, e respeitar o que sou, meus princípios e valores, pois neles baseio minhas ações.

Sem dúvida antecede isso a escolha dos valores e princípios, e enquanto eles não existem fica extremamente difícil basear a vida em algo inexistente! Só com isso resolvido é que se chega à ação de ver o próximo como cliente!

Só respeito o próximo – o meu cliente – em cada hora da verdade que o dia a dia me propicia, quando eu me respeito!

Só me respeitando primeiro é que respeito ao próximo. 

Essa resposta, neste contexto, foi demorada e um pouco difícil sua elaboração também para mim. Mas aos poucos esvaziei a xícara e, humildemente, apreendi mais esta.

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Fonte
David Vieira


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sexta-feira, 23 de abril de 2010

A Hora da Verdade - parte I

Hoje, particularmente, o texto tem um conteúdo excelente. E mais: é essencial para todos os que trabalham com pessoas, para todos os que se relacionam com pessoas, na vida profissional, na vida comunitária, na vida familiar e na vida pessoal.

Se alguém me pedisse um resumo do que eu aprendi e apreendi, nos últimos 25 anos, que fosse o mais importante, o mais significativo, o que mais causou mudanças em mim, este é o texto que eu apresentaria. Portanto, CORAGEM, porque vale a pena!

Jan Carlson escreveu um livro imperdível, com o título "A Hora da Verdade", buscando identificar com esse título o instante em que um representante de qualquer empresa mantém contato com o cliente. Sua opinião - da qual eu partilho - é que a soma das diversas percepções que o cliente tem desse contato e dos demais contatos com outros empregados, procedimentos e sistemas da empresa, é que formam a imagem da empresa.

Na versão do livro, em português, há um preâmbulo, feito pelo editor, que contém uma história de um sábio contando sua versão da sabedoria. Quando li essa história, pela primeira vez, não tive idéia da dimensão que ela passaria a ter em minha vida e nas vidas das pessoas que me rodeiam e que já tiveram a felicidade, ou infelicidade, de me escutar repassando esse misto de história e ensinamento.

A percepção e a profundidade da história aumentaram, a relação entre pessoas e empresas evoluiu, agora é mais abrangente.

Essa história, contida em apenas duas páginas do livro, resume-se a responder, rapidamente, apenas três perguntas, às quais eu, por motivos óbvios como veremos adiante, acrescentei mais uma pergunta.
 

A essas quatro perguntas eu dei o nome de AS REGRAS DA FELICIDADE ou o CONCEITO DA HORA DA VERDADE.

Quero firmar que, ao mesmo tempo em que acho por demais pretensioso alguém querer, em quatro perguntas, dar "As Regras da Felicidade", aumenta a minha convicção de que a aplicação dessas quatro regras, simples, levam as pessoas a patamares maiores de felicidade.

As Regras da Felicidade são muito simples, relativamente fáceis de serem entendidas, embora reconheça ser mais difícil sua aplicação. Mas essa aplicação depende, somente e exclusivamente, de você!

Então, com vocês .... 



AS REGRAS DA FELICIDADE 
ou o CONCEITO DA HORA DA VERDADE


1. Qual é o momento mais importante da sua vida ?

Esta primeira pergunta é, com certeza, a que menos suscita dúvidas. Mas eu sempre dou alguns segundos antes de respondê-la.

Podemos até tentar fazer um exercício proposto por uma internauta:

Apresento a vocês três bananas: uma podre, outra verde e outra madura. O que representariam essas três bananas ?

Tente pensar nisso, antes de prosseguir a leitura. Espere e pense durante pelo menos um minuto.

Bem, a primeira banana, podre, representa que seu tempo já se foi, ela poderia ser útil se aproveitada algum tempo atrás, hoje já não tem mais serventia.

A banana verde ainda não serve, temos que aguardar o seu tempo para poder saboreá-la.

Já a banana madura está pronta e, descascando-a, reparto-a com você e saboreamos essa doce banana.

Com isto quisemos dizer que o momento mais importante da sua vida é aquele que está maduro, no sentido figurado, aquele que pode ser aproveitado já, nem passou, nem ainda virá: o tempo maduro, o agora, o momento presente!

Pedro Nava, médico e memorialista carioca, escreveu que o presente é uma folha bem fina que separa uma quantidade conhecida de folhas do passado das folhas esperadas do futuro, na qual, cada um de nós, escreve o que somos.

Cabe aqui ainda uma citação de Aristóteles:

" Somos o que repetidamente fazemos.
A excelência, portanto, não é um feito, mas um hábito. "

Realmente nós só podemos ser o que quer que queiramos no presente, no presente é que escrevemos aquilo que somos.

Já o passado é somente recordação daquilo que já se foi, somos saudosistas; esquecemos de nossa vida que está acontecendo no aqui e agora, com os olhos voltados para trás, olhando as bananas podres !

Já a pessoa, que tem seus olhos voltados somente para o futuro, vive procurando algo irreal, algo que não existe ainda, é uma pessoa ansiosa, esquece do seu dia a dia na busca, com os binóculos da sua ansiedade, da realidade inexistente, tentando ver hoje bananas maduras onde somente há bananas verdes.

No presente, e somente nele, é que podemos apagar possíveis manchas do passado, podemos construir, tijolo a tijolo, o futuro. Só no presente, através das nossas ações, podemos escrever o que somos. E somos o que repetidamente fazemos. É essa a imagem que passamos: somos o que fazemos em cada momento presente.

Portanto, o momento mais importante de nossas vidas é o momento presente! Cada momento presente, cada um deles na seqüên;cia que ajudamos a construir.

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Fonte
David Vieira


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quinta-feira, 22 de abril de 2010

As cinco leis do ouro...

"Os homens têm muito dinheiro quando conhecem as cinco leis do ouro e sabem empregá-las."

"A riqueza que chega muito rápido vai embora da mesma maneira."

"A riqueza que promove gozo e satisfação para seu proprietário constrói-se gradualmente, porque é uma criança nascida do conhecimento e da persistência."

"Ganhar dinheiro é um peso fácil de carregar para o homem consciencioso.  Ter paciência para com o fardo ano após ano acaba por levar à realização."


VAMOS ÀS 5 LEIS DO OURO


A primeira lei do ouro
O ouro vem de bom grado e numa quantidade crescente para todo homem que separa não menos de que um décimo de seus ganhos, a fim de criar um fundo para o seu futuro e o de sua própria família.
A segunda lei do ouro
O ouro trabalha diligente e satisfatóriamente para o homem prudente que, possuindo-o, encontra para ele um emprego lucrativo, multiplicando-o como flocos de algodão no campo.
A terceira lei do ouro
O ouro busca a proteção do proprietário cauteloso que investe de acordo com os conselhos de homens sábios em seu manuseio.
A quarta lei do ouro
O ouro foge do homem que emprega em negócios ou propósitos com os quais não está familiarizado ou que não contam com a aprovação daqueles que sabem poupá-lo.
A quinta lei do ouro
O ouro escapa ao homem que o força a ganhos impossíveis ou que dá ouvidos aos conselhos enganosos de trapaceiros e fraudadores ou que confia em sua própria inexperiência e desejos românticos na hora de investi-lo.

Resumindo as cinco leis

1ª) Poupar no mínimo 10% dos ganhos por mês;
2ª) Aplicar ou buscar ajuda no emprego do dinheiro;
3ª) Ouvir com atenção quem sabe trabalhar com o dinheiro;
4ª) Não se aventurar em negócios que não conhece;
5ª) Pensar 1000 vezes se necessário antes de investir em algo que goste, buscar conselhos, ouvir os mais experientes, não agir com emoção.

Lembrem-se do ditado popular
Dinheiro não leva desaforo.

Fonte
Livro:  O Homem Mais Rico da Babilônia
Autor: George S. Clason
Resumo: David Vieira

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quarta-feira, 21 de abril de 2010

O ciclo PDCA

O ciclo PDCA, ciclo de Shewhart ou ciclo de Deming, é um ciclo de desenvolvimento que tem foco na melhoria contínua.
 
O PDCA foi introduzido no Japão após a guerra, idealizado por Shewhart e divulgado por Deming, quem efetivamente o aplicou. Inicialmente deu-se o uso para estatística e métodos de amostragem. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como por exemplo na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos.

O PDCA é aplicado para se atingir resultados dentro de um sistema de gestão e pode ser utilizado em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área de atuação da empresa.

O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.

Os passos são os seguintes:
 
Plan (planejamento): estabelecer uma meta ou identificar o problema (um problema tem o sentido daquilo que impede o alcance dos resultados esperados, ou seja, o alcance da meta); analisar o fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema); analisar o processo (descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ação.
 
Do (execução): realizar, executar as atividades conforme o plano de ação.
 
Check (verificação): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios. Atualizar ou implantar a gestão à vista.
 
Act (ação): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.

Ciclo PDCA e as metas


Há dois tipos de metas:
  • Metas para manter;
  • Metas para melhorar;

Metas para manter
Exemplos de metas para manter:  Atender ao telefone sempre antes do terceiro sinal. Estas metas podem também ser chamadas de "metas padrão". Teríamos, então, qualidade padrão, custo padrão, prazo padrão, etc.

O plano para se atingir a meta padrão é o Procedimento operacional Padrão (POP). O conjunto de procedimentos operacionais padrão é o próprio planejamento operacional da empresa.

O PDCA utilizado para atingir metas padrão, ou para manter os resultados num certo nível desejado, pode então ser chamado de SDCA (S de standard)..
 
Metas para melhorar

Exemplos de metas para melhorar: Reduzir o desperdício de 100 unidades para 90 unidades em um mês ou Aumentar a produtividade em 15% até dezembro.

De modo a atingir novas metas ou novos resultados, a "maneira de trabalhar" deve ser modificada; por exemplo, uma ação possível seria modificar os [Procedimentos Operacionais Padrão].


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A ferramenta de 1001 utilidades (5W2H)

De vez em quando você:
- fica inseguro ao executar um trabalho?
- não sabe direito o que fazer?
Se por acaso isto acontece com você, vou apresentar uma ferramenta simples e fácil, que pode ser usada sempre, só depende de você!


Para qualquer trabalho. Em qualquer campo de atividade.


Essa ferramenta pode dar mais segurança para você no seu trabalho do dia-a-dia!


5W+2H não é a pedra filosofal, é uma ferramenta prática e oriunda da área de qualidade.


A ferramenta é simples e fácil; basta responder 7 questões básicas: quem, o que, por que, quando, onde, como e quanto.


Essa ferramenta está apresentada no quadro abaixo.


A Ferramenta
(Who?) QUEM?
(What?) O QUE?
(Why?) POR QUE?
(When?) QUANDO?
(Where?) ONDE? 
(How?) COMO? 
(How Much?) QUANTO?


O nome da ferramenta vem das iniciais das palavras em inglês, conforme pode ser visto acima.


Com estas 7 questões respondidas, muitas das dúvidas que temos, em atividades do dia a dia, simplesmente desaparecem.


Vejamos um exemplo prático: vamos definir o que uma professora do 1º grau precisa fazer como planejamento escolar:
O QUE? ( what? ) Planejamento escolar: Ato ou efeito de planejar as atividades escolares. Trabalho de preparação para atingir objetivos educacionais mensuráveis nos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor, segundo roteiros e métodos que estejam de acordo com o perfil da população alvo e com as modernas técnicas de ensino. Elaboração por etapas, com bases técnico-pedagógicas, de planos, ações e programas com objetivos definidos de desenvolvimento, em seu mais amplo espectro, da pessoa humana.


QUEM? ( who? ) Para toda pessoa ou instituição escolar que queira ou de quem seja exigido um comprometimento no alcance de um ou mais objetivos de desenvolvimento do ser humano.


POR QUE? ( why? ) Para que se tenha garantia do atingimento dos objetivos principais (desenvolvimento do ser humano). Problemas encontrados no meio do caminho devem ser resolvidos com criatividade, mas essa criatividade e resolução de problemas tem que focar e estar coerente com os objetivos traçados inicialmente. O planejamento é uma ferramenta para se garantir o alcance dos objetivos de desenvolvimento do ser humano. O planejamento escolar ajuda a eliminar soluções impensadas, momentâneas ou pouco aderentes aos objetivos maiores desse planejamento.


QUANDO? ( when? ) O planejamento deve ser feito a cada período de atividades: semestral, anual, trimestral, conforme o caso, ou ainda quando surgirem novos desafios ou novas situações. O planejamento não é imutável, pelo contrário, sempre que houver mudanças que justifiquem, o planejamento deve ser revisto para que os objetivos do planejamento sejam atingidos, pois a prioridade é alcançar o objetivo, não a manutenção do planejamento.


ONDE? ( where? )  Em todas e quaisquer atividades escolares que exijam ação coordenada, esforços múltiplos entre um número grande de pessoas, dando consistência entre o discurso e a ação, por exemplo: todo corpo técnico-administrativo de uma instituição de ensino deve conhecer e praticar coerentemente todos os objetivos de desenvolvimento do ser humano da instituição e casar suas atividades interpessoais com a comunidade dentro dos parâmetros a que se propõem a instituição, sob o risco de pregar uma coisa e fazer outra.


COMO? ( how? )  Iniciando o planejamento escolar, corrigindo rumos, aprendendo com a experiência própria e de outros, lendo outros planejamentos, livros, trabalhos, experimentando.


QUANTO? ( how mutch? )  O custo do planejamento escolar depende do que se está planejando: um treinamento, um planejamento anual de uma escola, etc. O que se sabe é que o custo do não planejamento é muito maior do que o custo do planejamento, pois quem não sabe para onde vai, qualquer lugar é ponto de chegada, a qualquer custo!


Note que a ferramenta serviu para clarear e sistematizar o conhecimento e as suas idéias.

Esta é uma das muitas aplicações possíveis para o 5W+2H.
Quando você estiver em dúvida do que fazer ou como fazer, o que quer que seja, utilize-o.
 
fonte Internet
autor: David Vieira

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sábado, 17 de abril de 2010

Momento Descontração


(1)
USUÁRIO: Não consigo imprimir. Cada vez que tento, o computador diz:
                  Não é possível encontrar a impressora. Já levantei a impressora e coloquei-a
                  em frente ao monitor para ele ver, mas o computador continua dizendo que não
                 consegue encontrá-la. 

(2)
SUPORTE:  Serviço ao Manual da HP. Sérgio falando. Em que posso ser útil?
USUÁRIO: Tenho uma impressora HP que precisa ser reparada.
SUPORTE:  Que modelo é?
USUÁRIO: É uma Hewlett-Packard...
SUPORTE:  Isto eu já sei. Quero saber se é colorida ou preto e branco.
USUÁRIO: É bege!

(3)
SUPORTE:  Bom dia. Posso ajudar em alguma coisa?
USUÁRIO: Não consigo imprimir.
SUPORTE:  Pode clicar no Iniciar e...
USUÁRIO: Caaalma aí! Não responda assim muito tecnicamente. Não sou o Bill Gates!

(4)
USUÁRIO: De repente aparece uma mensagem na minha tela que diz 'Clique Reiniciar'
                   ... O que eu devo fazer?
SUPORTE: O senhor aperte o botão solicitado, desligue e ligue novamente.

Sem pestanejar, o usuário desliga o telefone na cara do atendente e liga para o suporte novamente.
USUÁRIO: E agora o que eu faço?

(5)

USUÁRIO: Tenho um grande problema. Um amigo meu colocou um protetor de tela no meu
                  computador, mas a cada vez que mexo o mouse, ele desaparece!!!

(6)

SUPORTE: Em que posso ajudar?
USUÁRIO: Estou escrevendo o meu primeiro e-mail.
SUPORTE: OK, qual é o problema?
USUÁRIO: Já fiz a letra 'a'. Como é que se faz o circulozinho em volta dela pra fazer o
                  tal arroba?

(7)
SUPORTE: Suporte do seu Provedor de Internet, bom dia. O que deseja?
USUÁRIO: Moooço, a Internet também abre aos domingos?

(8)
Depois de um tempo falando com o atendente do suporte.

SUPORTE: O que tem do lado direito da tela?
USUÁRIO: Uma samambaia!
SUPORTE: silêncio

fonte Internet

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