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sábado, 16 de abril de 2011

Se eu pudesse voltar no tempo

Este não é um texto de minha autoria, foi comentado pelo Max Gehringer no último dia 15 de abril de 2011. Me reconheci neste texto então compartilho com vocês.
__________

Se eu pudesse voltar no tempo e ser jovem outra vez, eu faria novamente tudo que fiz e exatamente da maneira que fiz.

Morreria de vergonha de falar em público, como tantas vezes morri.  Faria brincadeiras idiotas na hora errada, como fiz tantas vezes. Cederia de novo a timidez que não me permitiu me aproximar  da menina mais bonita da escola, escolheria minhas opções mais pela emoção do que pela razão, como fiz até perder a conta das vezes que fiz.

Pensaria que os conselhos dos mais experientes, eram uma maneira de eles consolarem a si mesmos pelos erros cometidos e não uma genuína preocupação para que eu não viesse a cometer os mesmos erros.

Se eu pudesse voltar no tempo, novamente correria riscos a toa e por nada como corri, por pura diversão e sem pensar nas conseqüências, mas não correria riscos que hoje eu sei  que deveria e poderia ter corrido porque o sentido que eles me fazem hoje não é o sentido que eles me faziam então.

Eu não pensaria no que poderia me acontecer dali a 30 anos, porque não conseguiria me ver como um adulto que sucumbiu as regras indigestas da sociedade como todos os adultos que eu conhecia haviam sucumbido.

Eu seria de novo criticado em meu primeiro emprego por não levar as coisas a sério porque existiam coisas muito mais sérias para mim do que meu primeiro emprego.

Se eu pudesse voltar no tempo, eu não iria querer ser um jovem que soubesse tudo o que um adulto sabe.  Que graça teria uma vida com respostas prontas?
A graça esta em não saber as respostas e encontrá-las por conta própria.

Por isso se eu pudesse voltar no tempo, só voltaria se tivesse uma única certeza: a de poder viver novamente todas as minhas incertezas.

Ouça o áudio deste texto neste link CBN - Max Gehringer

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terça-feira, 12 de abril de 2011

Mão de Obra Especializada

Já há alguns meses estou querendo escrever a respeito deste tema.   Como faço parte do corpo gerencial de uma empresa de tecnologia e uma de minhas atribuições é entrevistar candidatos às vagas internas e algumas externas, obtive a ingrata consciência de que o Brasil realmente tem uma massa de pessoas desempregadas, mas isso acontece não porque não tenha emprego, mas porque a qualidade do profissional atual é extremamente baixa.   Quando falo baixa, podem imaginar que seja muito baixa.


Quando definimos uma vaga e para esta determinamos o básico, ou seja, o mínimo de conhecimento necessário para que se possa ocupar esta vaga, imaginamos ainda no modelo tradicional o famoso Jr (junior) Pl (pleno) e Sr (senior) e por vezes o Ms (master ou especialista).

Qual a minha surpresa quando os candidatos as vagas se apresentam.  Eu costumo ler o currículo antes, bem como a ficha cadastral, aquela ficha chata mas que todo RH dá para o candidato preencher e por fim a não menos famosa "redação" de tema livre.

Vou tentar explicar como a coisa funciona para você que talvez não tenha vivido algo parecido e para você que já viveu, talvez se identifique...

Depois de ler o currículo e constatar que no papel o candidato atende aos pré requisitos, vem ao bônus, geralmente o candidato é universitário ou já tem curso superior na área de tecnologia concluído, ou seja, falamos de um "bacharel", para em seguida irmos para redação.

Nesta hora como diz minha mãe, "a porca torce o rabo".

Os erros são os mais variados possíveis, vou citar poucos exemplos:

a) ....minha nassão tem todo potencial para consegui alcanssar o 1º lugar na corrida das potencias mundial...
b) ....dedicar tempo e dinhero em istudos é importanti pro cressimento do profissional...
c) ....saber onde comessa e termina a nossa responsabilidade é o que mais temos que saber....

E para deixar um pouco melhor, vem a segunda parte:  Acentuação e Pontuação são dois luxos desnecessários, alem de precisar decifrar o que o cidadão decidiu externar com seu texto poético, ainda precisamos exercitar a nossa imaginação para entender o sentido da frase..  Tá fácil....

Para terminar este festival de horrores gramaticais, vem a melhor parte:  o candidato começa falando de um assunto, no meio passa para outro e termina falando de um outro assunto que não tem nada haver com o que começou...  É muito simples....

Isso porque para a vaga ofertada a criatura vai precisar se relacionar com os clientes de forma escrita, pois precisará documentar as ocorrências.  Agora, me diz o que você acha se ele mal consegue escrever, imagina como ele fala, parece um outro dialeto, as vezes me pergunto de que planeta eles vieram e por muito pouco eu já não comecei uma entrevista dizendo:  Saudações, somos terráqueos e estamos em paz.. De onde você vem querido ET ?

Seria um tema para uma peça de teatro que faria muita gente sair com dor no maxilar de tanto rir, mas é trágico mesmo... Esse candidato é real, ele existe, se apresenta bem vestido, perfumado, tem um diploma de bacharel...  É triste!!!

Tenho dó das equipes de recrutamento e seleção, não é fácil achar bons funcionários, preparados com o básico...  Olha que nem estou falando das especializações...

Isso é reflexo do que os governos passados fizeram com nossas crianças e adolescentes.  A grande maioria destes candidatos com pouca ou nenhuma preparação são vitimas de um sistema de ensino continuado (nem precisa pagar para passar).  Hoje temos uma geração inteira analfabeta, que se acha técnico de computador só porque tem um em casa comprado em 12x sem juros em uma destas lojas de departamento e fica o dia inteiro "TC com os mano"...

O que fazer?  Como resolver isso?   Não basta dar treinamento... O problema é muito mais básico do que isso...


Fica a pergunta no ar:

O que será desta nova geração que chegou no mercado de trabalho?
O que será das futuras gerações se não houver melhorias no ensino?



Um grande abraço a todos.

Agradeço a Jan pelo apoio neste texto

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