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quinta-feira, 14 de março de 2013

Como funciona a computação em nuvem?



A Computação em Nuvem, ou Cloud Computing, é algo que está se tornando cada vez mais falado e que cada vez mais gente está usando. Mas, realmente, o que é este tipo de computação que promete alterar totalmente a forma como trabalhamos no computador e na internet?  Nossos dados estarão seguros nesta nuvem? Existe algum perigo de que percamos nossas informações e arquivos? Quais as vantagens e desvantagens de se trabalhar dessa forma? Muitas são as perguntas, mas a respostas vão surgindo com o tempo e algumas já até mesmo existem.
 
A ideia por trás da computação em nuvem é fazer com que o processamento de dados e informações seja feito em uma rede e não em um computador local. Em outras palavras, quando se utiliza o serviço da nuvem, quem “trabalha” no processamento dos dados são os softwares e hardwares da rede em questão e não o computador do usuário, que necessita apenas de um navegador ou de aplicativos que trabalhem como clientes.

Um excelente exemplo do poder da nuvem é o Google Maps. Se os computadores dos usuários fossem fazer todos os cálculos e processamentos para o gerenciamento dos mapas e rotas que podem ser feitas no site da Google, isso levaria um tempo imenso, além de utilizar praticamente toda a memória e capacidade de processamento do computador. Entretanto, o serviço pesado é feito pelos computadores da gigante das buscas, que entregam o conteúdo ao usuário “já mastigado”, ou seja, apenas o que usuário realmente precisa ou quer.
Com os dados “salvos” na nuvem, os usuários podem acessá-los por meio de inúmeras plataformas diferentes. Crédito: Digitizor.com.
Ao utilizar um processador de texto online, por exemplo, é a mesma coisa. Quem processa o texto, a informação de entrada e de saída são os computadores do servidor e não do usuário. Outra facilidade, para estes casos, é que os documentos são salvos automaticamente (e a intervalos de segundos), dando uma segurança ainda maior aos usuários.

Bernard Golden, chefe-executivo da HyperStratus (hyperstratus.com), e autor do livro "Virtualization for Dummies" (de 2008, ainda não editado no Brasil), acredita que “a nuvem já é uma realidade com alto grau de adoção, tanto por setores privados quanto públicos”. Ele afirma que países em desenvolvimento como o Brasil terão grande aceitação e uso da computação em nuvem, visto que as empresas que nascem e se desenvolvem atualmente possuem maior liberdade de escolha entre quais sistemas escolher, seja ele o mais tradicional ou em nuvem. “As companhias (em países em desenvolvimento) não possuem tantos centro de dados instalados, como em países desenvolvidos, assim, estão mais livres para escolher qual caminho seguir”, conclui o executivo.

Exemplos de computação na nuvem

Email
Pode ser até mesmo ingênuo não pensar ou lembrar disso, mas o e-mail foi um dos precursores da navegação em nuvem. Basta pensarmos na quantidade de informações que são armazenadas e trocadas via correio eletrônico sem que nenhum dado sequer tenha de ser baixado ou gravado nos computadores, a não ser anexos – claro.

Arquivos
O gerenciamento e manutenção de arquivos na nuvem também passou a ser algo muito importante, senão fundamental, para quem trabalha com grandes quantidades de documentos digitais. Pesquisadores, alunos de pós-graduação ou quaisquer pessoas que trabalhem com uma boa quantidade de planilhas, documentos ou imagens acabaram encontrando na nuvem um excelente local para manter seus documentos atualizados e seguros. Afinal, não são poucas as notícias daqueles que perderam computadores e, junto com eles, seus dados importantes e/ou confidenciais. Exemplos de sites que oferecem este tipo de serviço são o MobileMe, da Apple, o Dropbox e o Google Docs.

Músicas
Ouvir música na internet também já virou um costume – e talvez há mais tempo. Mesmo no Brasil, já é comum quem tenha se acostumado a ouvir as rádios em alguns sites da internet, com músicas que o usuário pode escolher na hora, seja pelo estilo musical ou pelo artista. Há agora também serviços ainda mais específicos, como o Grooveshark ou a Last.fm, em que os usuários criam contas e podem configurar totalmente a sua rádio, desde a escolha de músicas até a sugestão de outros artistas, de acordo com o gosto musical. Vale lembrar também que até mesmo a gigante Google entrou no mercado das músicas na nuvem com o lançamento há algumas semanas do Google Music que, a princípio, estará disponível apenas nos Estados Unidos, mas que deve chegar em breve a outros países.

Documentos e trabalho
Há algum tempo também o trabalho com documentos diretamente na nuvem já ganhou popularidade, principalmente em grupos em que mais de uma pessoa precisa ter acesso ao mesmo documento. Um dos melhores exemplos é o Google Docs, que armazena os documentos e os torna editáveis por quem o proprietário julgar necessário. Trabalhos de escola, faculdade ou mesmo em empresas ficam mais rápidos e fáceis, pois todas as pessoas relacionadas a ele podem acessar o documento e alterá-lo, já que o mesmo está na nuvem.

Notas e produtividade
Atualmente, a utilização de aplicativos de notas também ganhou muita popularidade, principalmente por serem uma boa ferramenta na organização de ideias, projetos, lembretes ou simplesmente informações que gostaríamos de armazenar. Sites como o Evernote possuem aplicativos multiplataforma, tanto para computadores quanto para smartphones.

Web Apps
Trabalhar na nuvem também é possível e isso se dá principalmente devido aos web apps, ou aplicativos de internet. A plataforma mais famosa é o Google Apps, com aplicativos para documentos de texto, planilhas de cálculos, apresentações, leitores de arquivos em PDF, além de outros como agenda e gerenciador de tarefas. É claro que outras grandes empresas também possuem aplicativos que funcionam diretamente na internet, como a Microsoft, com o Office Web Apps, ou mesmo a Apple, que possui um grande catálogo de _web apps_.
Entretanto, com o lançamento da sua loja de aplicativos, a Chrome Web Store, a Google apresenta uma enorma quantidade de aplicativos e jogos cuja plataforma não é mais o sistema operacional do usuário, mas sim o seu navegador Chrome. Sendo assim, diversos “programas” podem ser instalados diretamente no navegador do usuário, sem que faça qualquer diferença o seu computador ou seu sistema operacional. Além disso, por estarem todos conectados à nuvem, sua informações são constantemente atualizadas e sincronizadas sempre que uma alteração é realizada.

A chegada da Google e o Chrome OS

Um grande marco no desenvolvimento da cloud computing é a chegada do novo sistema operacional da Google, o Chorme OS, que é inteiramente baseado na nuvem. Utilizando este novo tipo de SO, o usuário terá uma experiência totalmente diferente, já que salvar e guardar arquivos e documentos em seu “disco rígido” será coisa do passado e tudo será salvo remotamente, ou seja, na nuvem.
Recentemente a gigante das buscas apresentou oficialmente o Chromebook, com dois modelos feitos em parceria com a Acer e a Samsung e que serão os primeiros computadores a rodarem o novo SO. No ano passado a empresa já havia mostrado um pouco de como seriam estes computadore, com o protótipo Cr-48 que já mostrava algumas boas qualidades e vantagens do trabalho e da computação na nuvem.

Sobre o Chrome OS – e os demais sistemas que devem ainda aparecer – Golden acredita que ele terá uma grande quantidade de usuários, mas que terão um papel de “segundo computador”. Ou seja, segundo o executivo, “as pessoas terão aparelhos como o Chromebook em locais em que as principais atividades serão navegar na internet e acessar e-mail, mas, em seus escritórios, terão um computador com um sistema operacional convencional e capaz de realizar as tarefas mais complexas”, conclui Golden.

Veredicto?

É claro que começar a usar os computadores desta nova forma pode ser um pouco complicado para quem está acostumado com pastas, diretórios, arquivos e documentos, e provavelmente algumas atividades ainda necessitarão de sistemas operacionais convencionais. Entretanto, em um mundo cada vez mais móvel e com a internet cada vez mais ao alcance de todos e em todos os lugares, a nuvem acaba se tornando um meio muito interessante de trabalho e acesso a informações.
Computadores, netbooks, smartphones e tablets; a computação em nuvem está pronta para seja qual for a plataforma, o que permite uma mobilidade sem precedentes para os usuários que, caso desejem, não mais precisarão carregar pen drives e discos de armazenamento, podendo acessar suas informações de qualquer lugar, a qualquer hora, desde que haja uma conexão à internet e uma plataforma de acesso. É claro que problemas ainda existirão, principalmente no que diz respeito à confiança, segurança e estabilidade das conexões à internet.

Sendo assim, veredicto virá com o tempo e com o uso. 

Fonte de dados IG Tecnologia

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3 motivos para atuar com computação em nuvem





   A área de computação em nuvem é promissora para os próximos anos. Empresas de todos os portes planejam usar esta tecnologia com o objetivo de obter vantagens competitivas como redução de custos, flexibilidade e segurança, segundo uma pesquisa divulgada pela empresa especializada em segurança Symantec.




1 – Alta demanda para os próximos anos

    Os interessados em entrar para esta área de TI encontrarão um mercado em crescimento e com vagas abertas. Ainda segundo a pesquisa da Symantec, 90% das corporações em diferentes países e mais de 80% das empresas no Brasil discutem sobre o uso da tecnologia de computação em nuvem. Há um ano, o índice global era de 75%.

     Uma segunda pesquisa, desta vez divulgada pelo instituto de aconselhamento em tecnologia Gartner, a área de computação em nuvem ocupa a terceira posição das 10 tecnologias que serão prioridade em 2013.

     Esta tendência de crescimento em implementar a nuvem nas corporações requer especialistas qualificados para manter os dados em sigilo, evitar interrupções no fornecimento do serviço e alcançar objetivos comerciais.

2 – Profissionais raros
    A área de computação em nuvem será responsável pela criação de 14 milhões de novas vagas em todo o mundo até 2015, diz a empresa de análises de mercado IDC.

     “O aumento de demanda tanto das empresas fornecedoras quanto dos clientes gera a necessidade de contratar técnicos experientes e especializados”, comenta Fábio Xavier, coordenador do curso de pós-graduação em cloud computing do Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada (IBTA).

     Estima-se que o cloud computing gere o dobro de vagas de empregos ano a ano. Empresas de grande porte em TI como o Google e a Microsoft têm cada vez mais interesse em cloud computing.

     Já Eduardo Kruger, sócio da Informant, empresa especializada na prestação de serviços terceirizados, comenta que empresas terceirizadas buscam profissionais especializados em cloud management, responsáveis pelo software que equipa o monitoramento das aplicações, dados e serviços usados na nuvem.

     "Para atuar nesta área, o colaborador deve ter um perfil com diferentes habilidades. É necessário conhecer sobre pesquisa e inovação, área comercial, soluções de problemas em um curto prazo, além de conhecer investidores e outros profissionais experientes", comenta.

3 – Jogos e serviços de streaming

    As aplicações que permitem fazer o streaming de filmes como o Netflix e Hulu, por exemplo, e os serviços de jogos online GameFly e OnLive requerem profissionais especializados em computação em nuvem.

     Os interessados em atuar com cloud podem buscar vagas em desenvolvedoras de aplicativos para Smart TVs, tablets e smartphones que lidam com dados transferidos e armazenados por meio da internet, empresas que são especializadas em guardar documentos na nuvem e também corporações que proporcionam disponibilidade, escalabilidade e processamento para outras empresas.

Dados retirados de reportagem da INFO EXAME

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