Livros

  • A Busca | Maria App. TOBIAS
  • A revolução das MÍDIAS SOCIAIS | André Telles
  • As Cartas de Cristo
  • O homem mais rico da Babilônia | George S. Clason
  • O monge e o executivo | James C. Hunter
  • Os quatro elementos do sucesso | Laurie Beth Jones
  • Os segredos da mente milionária | T. Harv Eker
  • Qual é a tua Obra? | Mario S. Cortella
  • Uma vida com propósito | Rick Warren

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Uma tendência invade os escritórios: É o casual business

Uma tendência invade os escritórios: é o casual business, que contém excessos e pode até liberar os executivos da gravata. Saiba como usar sem errar.

O CERTO: A calça jeans é permitida, desde que acompanhada de blazer, sapato e camisa social

O ERRADO: A calça jeans clara, tênis esportivo e camiseta são terminantemente proibidos.

“Você dá uma mão e logo se quer o braço.” O ditado aplica-se a muitas situações, mas no ambiente corporativo ele serviu para, recentemente, exemplificar o uso indiscriminado e inconsequente do código de conduta descontraído das sextas-feiras.  O abuso de trajes inadequados para o ambiente corporativo fez algumas empresas recuarem nas regras do famoso casual Day.

Foram feitas pesquisas recentes para averiguar o quanto se abusou e, portanto, o quanto foi preciso cortar as asinhas dos executivos descolados demais. Por conta dos exageros, algumas empresas passaram a incorporar à sexta a mesma rotina dos outros dias da semana, que pede o uso do terno e da gravata.  Outras estão trazendo para o Brasil uma tendência, que já foi batizada de casual business.  Esse novo código permite a mistura de estilos, desde que sejam preservados o decoro corporativo e a elegância.

Pode-se usar uma caça jeans, por exemplo, se ela for acompanhada de um blazer, uma camisa e um sapato social.  E isso de segunda a sexta, libertando os executivos da gravata.  “É perfeitamente possível estar elegante sem a gravata. Até mesmo com uma camisa pólo”, conforme disse Ermenegildo Zegna, CEO da grife italiana que leva seu nome. “Não acredito que vá acontecer um enrijecimento total das regras do casual Day. Busca-se, em alguns lugares, o extremo do figurino clássico, para combater a falta de decoro nos escritórios e se evitar deslizes. O que já está acontecendo é uma opção pelo casual elegante ou casual business, com calça e camisa sociais e sem gravata. Percebi isso ao visitar Nova Yourk recentemente”, completa Gildo.

De fato, pesquisas internacionais constataram abusos. Nos Estados Unidos, uma sondagem feita pela Sociedade Americana de Gestão de Recursos Humanos revelou que 60% dos endereços corporativos já não permitem o casual Day.  E os que permitem estão contratando profissionais para orientar seus funcionários sobre o que se pode e não se pode usar, atesta o Instituto Gallup.  Esse aprimoramento do código de conduta nas empresas pode até vir a ser libertador. Quem usá-lo bem, sem exageros, poderá se beneficiar e se livrar da opressora gravata a sexta-feira.  Esse movimento já é notado, por exemplo, nas corretoras de valores.  “Na nossa empresa, não existe a obrigação do uso da gravata. Inclusive quando temos reuniões fora, com alguns clientes”, disse Antonio Milano, diretor-geral da Factor Corretora, de São Paulo, abordo de um figurino composto de calça jeans, camisa clara, blazer de camurça e sapato de couro. Sua diretora de RH, Vanessa Haba, atenta para o fato de que, como não se tem uma rigidez em relação à vestimenta, na empresa, ninguém se incomoda, por exemplo, se um diretor faz questão de usar terno e gravata todos os dias.  “Alguns executivos preferem, mas somos adeptos do casual business.  A maioria dos diretores usa terno com camisa sem gravata.  O figurino fica a critério do funcionário, porém, claro, dentro do bom senso”, afirma Vanessa.  Ela é taxativa só em relação a duas peças de roupa: “Não permitimos tênis e camisetas.”

Ricardo Almeida, um dos estilistas masculinos mais cultuados do Brasil, responsável pela construção do visual terno e gravata do presidente Lula, não acredita que um aperto nas regras frouxas do casual Day ocorra só pelo abuso de trajes inapropriados.  “Num momento de crise econômica, como acontece nos EUA, tudo conta ponto.  O terno e a gravata passam uma imagem de solidez.  Em momentos de instabilidade, a roupa pode ajudar a passar uma imagem de seriedade”, comenta.  Ele acredita que toda vez que o mercado se desestabiliza é preciso resgatar valores.  “O homem externa sinais de quem é, como é e o que faz pela roupa. E quando se usa uma bermuda, uma camiseta, está se destruindo essa imagem de seriedade do homem de negócios, construída através do uso de terno.” Assim como Gildo Zegna, Ricardo Almeida também acredita na mistura dos estilos para resolver essa questão. Tanto que ele está lançando uma linha casual, com camisas pólo, calças jeans e sapatos de couro e camurça, subprodutos da sua linha Office. “Devem ser usados no dia a dia corporativo, misturado com peças de alfaiataria.”

A consultora de imagem Silvana Bianchini diz que as dúvidas sobre o estilo casual são quase um tormento para os executivos. “No Brasil, quando você fala formal todo mundo sabe o que é. Quando fala casual, eles fazem o que querem, porque as empresas, em geral, não têm uma política de vestuário por escrito. Fica a dúvida. Vale Jeans? Chinelo, sandália? O guarda-roupa casual é amplo e não tem padrão”, afirma Silvana. Sua empresa de consultoria, Dress Code, desenvolve manuais de etiqueta e imagem corporativa (que incluem linguagem corporal e vestuário) para os mais diversos segmentos: de indústrias a instituições financeiras, como Itaú Unibanco, BV Financeira e Grupo Pão de Açúcar. “Desde que começou a febre do casual, sou chamada para identificar como as corporações querem ser percebidas e desenhar políticas de vestimenta. O que costumo indicar é o casual business, que traduzo como o estilo casual profissional.”

No País, por causa principalmente do clima, o casual business realmente é uma solução que começa a ser empregada por muitas empresas. “Aqui no Bic não há uma norma por escrito sobre o vestuário dos fucnionários. Delegamos aos gestores de cada área a incumbência de orientar as pessoas sobre o traje a vestir, em função da atividade que cada um exerce. Mas todo mundo que tem relação com público externo tem que usar terno e gravata. E, claro, nas solenidades”, diz Edenio Nobre, diretor-executivo de administração e RH do Bicbanco. “Porém, existe a questão regional climática. Em cidades do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste nas quais o clima não ajuda no uso do terno, como Cuiabá, Ribeirão Preto e Aracaju, entre outras, não exigimos o uso dessa peça.  Até porque também, nessas cidades, por serem mais informais, o cliente não gosta de ser recebido por pessoas de terno e gravata. É uma coisa cultural e respeitamos”, diz Nobre.

REGRAS DO CASUAL BUSINESS

Misture os estilos, mas sem exageros: calça jeans com camisa social e um paletó de terno (escuro) ou calça social com camisa pólo.

Não use tênis. Prefira um sapato de camurça.

As camisas devem ser manga longa e podem ser claras. Estampas só se for um xadrez pequeno, nada muito chamativo.

Proibido: camiseta com dizeres engraçadinhos, de banda ou muito coloridas e de time de futebol. Também boné e estampas militares.

Evite: combinações monocromáticas.

Blusas de frio de gola alta ou gola em V também são permitidas.

Se for usar sapatos de couro, não se esqueça de engraxá-los. Casualidade deve passar idéia de elegância e conforto, não de sujeira e desleixo.
Fonte: ISTOÉ Dinheiro – edição nº 685 de 24 NOV/2010

Leia Mais…

Blog de amigos

Contato - uma cópia será enviado em seu email

FALE COMIGO

Seu Nome
Seu Blog
Seu eMail
Assunto
Mensagem
Imagem de Validação
captcha
Por favor informe o texto da imagem ao lado:
[ Trocar Imagem ] [ O que é isto? ]

Powered byEMF HTML Forms