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domingo, 16 de setembro de 2018

A Revolução 4.0 e a Industria 4.0

Um pouco de HISTÓRIA da revolução industrial até a revolução 4.0 e a industria 4.0

A primeira revolução industrial ocorreu entre 1760 e 1830 e marcou a transição da produção manual para a mecanizada. A segunda revolução, ao redor de 1850, trouxe a eletricidade permitindo a manufatura em massa, e a terceira, após a segunda metade do século XX, aconteceu com a chegada da eletrônica, da tecnologia de informação e das telecomunicações. É também chamada de “revolução digital”.

A quarta revolução acontece após três processos históricos transformadores. A primeira revolução industrial marcou o ritmo da produção manual à mecanizada, entre 1760 e 1830. A segunda, por volta de 1850, trouxe a eletricidade e permitiu a manufatura em massa. E a terceira aconteceu em meados do século 20, com a chegada da eletrônica, da tecnologia da informação e das telecomunicações.

A quarta revolução industrial, também chamada de 4.0, não é definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si mesmas, mas como a transição em direção a novos sistemas que foram construídos sobre a infraestrutura da revolução digital anterior. Ela traz consigo uma tendência à automatização total das fábricas. A automatização acontece através de sistemas ciberfísicos, possíveis graças à internet e à computação na nuvem. O que vem por aí, dizem os teóricos, é uma "fábrica inteligente": a Indústria 4.0. O princípio básico é que as empresas poderão criar redes inteligentes que poderão controlar a si mesmas.

Ela mudará o mundo como o conhecemos. Parece muito radical? Isso já está acontecendo, em larga escala e a toda velocidade. Os números econômicos são impactantes: segundo cálculos de 2015, uma versão em escala industrial dessa revolução poderia agregar 14,2 bilhões de dólares à economia mundial nos próximos 15 anos.

As repercussões impactarão em como somos e como nos relacionamos até nos lugares mais distantes do planeta: a revolução afetará o mercado de trabalho, o futuro do trabalho e a desigualdade de renda. Suas consequências impactarão a segurança geopolítica e o que é considerado ético.

No Fórum Mundial de Davos, em janeiro de 2018, houve uma antecipação do que os acadêmicos mais entusiastas têm na cabeça quando falam de Revolução 4.0: nanotecnologias, neurotecnologias, robôs, inteligência artificial, biotecnologia, sistemas de armazenamento de energia, drones e impressoras 3D. As tecnologias 4.0 também serão as causadores da parte mais controversa da quarta revolução: ela pode acabar com cinco milhões de vagas de trabalho nos 15 países mais industrializados do mundo, "A quarta revolução industrial não é definida por um conjunto de tecnologias emergentes em si mesmas, mas a transição em direção a novos sistemas que foram construídos sobre a infraestrutura da revolução digital (anterior)", diz Schwab, diretor executivo do Fórum Econômico Mundial e um dos principais entusiastas da "revolução".

"Há três razões pelas quais as transformações atuais não representam uma extensão da terceira revolução industrial, mas a chegada de uma diferente: a velocidade, o alcance e o impacto nos sistemas. A velocidade dos avanços atuais não tem precedentes na história e está interferindo quase todas as indústrias de todos os países", diz o Fórum de Davos, 2018.

A quarta revolução tem o potencial de elevar os níveis globais de rendimento e melhorar a qualidade de vida de populações inteiras. São as mesmas populações que se beneficiaram com a chegada do mundo digital - e a possibilidade de fazer pagamentos, escutar e pedir um táxi a partir de um celular.

Obviamente, o processo de transformação só beneficiará quem for capaz de inovar e se adaptar. A mecanização da agricultura libera mão de obra para a indústria. Esta, em seu turno de automação, cede espaço para o setor de serviços. Ainda assim, pode-se argumentar que uma coisa é complementar o trabalho humano e outra, diversa, é substituí-lo por inteiro.

Na China, seriam 395,3 milhões de postos de trabalho sob risco. Na Índia, 235,1 milhões. Nos EUA, logo acima do Brasil, 60,6 milhões. A McKinsey assinala, contudo, que o ritmo da previsível eliminação de vagas pode variar muito, décadas, a depender de fatores como o custo da tecnologia, o preço da mão de obra, a disponibilidade de capital e a regulamentação do mercado de trabalho.

No Brasil existem umas poucas instalações que se aproximam do conceito de indústria 4.0, que integra a produção das empresas a partir de sensores e equipamentos conectados em rede e com sua cadeia produtiva e comercial. O grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles) usa 900 robôs em duas plantas (PE e MG) para montar alguns modelos Fiat, Jeep e Chrysler, mas não há muitos outros exemplos na modalidade 4.0. Por enquanto!

Nem todos veem o futuro com otimismo: as pesquisas refletem as preocupações de empresários com o "darwinismo tecnológico", onde aqueles que não se adaptam não conseguirão sobreviver. E se isso acontece a toda velocidade, como dizem os entusiastas da quarta revolução, o efeito pode ser mais devastador que aquele gerado pela terceira revolução.
fonte dos dados: Curso de Formação Pedagógica 2018 - Centro Paula Souza.

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