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segunda-feira, 3 de maio de 2010

Tempos Velozes


Quando o jogo e a estratégia mudam rapidamente, não basta se contentar com o possível.
É preciso fazer o seu melhor.


O mundo está mudando. Mas a novidade não é a mudança do mundo, porque o mundo sempre mudou. A novidade é a velocidade da mudança. Nunca em toda a história humana se mudou com tanta velocidade. Aliás, a velocidade é tamanha que mudou a nossa noção de tempo. Cada dia você levanta mais cedo e vai deitar-se mais tarde. Sempre com a sensação de que deveria estar mais tempo acordado. Parece que é preciso estar o tempo todo em estado de vigília.


Velocidade, mudança, alteração – tudo é fast. Fast-food, drive-thru, lava rapido. Você lavaria seu carro em um lava lerdo? Por que não? Onde está aquele ditado que diz que “a pressa é inimiga da perfeição”? E aquele que diz que “devagar se vai ao longe”?


A velocidade é tanta que mudou a idéia de geração. Há vinte anos, choque de gerações era entre pais e filhos. Aliás, considerava-se geração um tempo de 25 anos, porque supostamente por volta dessa idade a pessoa teria um descendente e aí viria uma outra geração. Hoje, choque de gerações é imediato. Um jovem de 28 anos é considerado ultrapassado pela moça de 26 anos e ambos são vistos como ultrapassados pelo rapaz de 22. Eles não cortam o cabelo do mesmo jeito, não apreciam o mesmo gênero musical e não usam o mesmo tipo de roupa.


Quando criança, eu usava o termo “antigamente” para me referir a gregos e romanos. Já esses jovens falam “antigamente” em relação a fatos que não ultrapassam duas décadas. E nos inquirem:


- É verdade que antigamente não tinha controle remoto?
- É verdade.
- Então, antigamente era preciso levantar para mudar de canal?
- Sim.


Até a maneira de disputar uma partida de futebol mudou. Nos anos 1970, um jogador de futebol corria, por partida, seis quilômetros em média. Hoje, estatística refeita, um jogador percorre, em média, o equivalente a 13 quilômetros por jogo. Não mudou o tamanho do campo, nem a duração da partida e tampouco o número de jogadores. O que mudou? A velocidade do jogo, o ritmo e a estratégia.


Algo similar ocorre no mundo das empresas. Mudou o jogo, mudou a estratégia. E tem gente que acha que dá para fazer do mesmo jeito que já fazia antes. Os cenários são turbulentos, as condições se alteram e as mudanças são muito velozes. A coisa mais perigosa num mundo que muda velozmente é achar que já se chegou aonde podia. Ou seja, sossegar. A pior coisa para construir futuro é achar que o passado já sustenta. Sabe qual é o maior pecado para quem quer criar futuro? Achar que já está pronto, achar que já sabe, achar que já ficou bom. Cuidado! Ou seu cliente, o seu consumidor tem de ficar satisfeito, mas você jamais pode ficar satisfeito.


Nós, brasileiros, temos um vício, que é muito perigoso, de nos contentar muitas vezes com o possível, em vez de procuramos o melhor. Por exemplo, você chega ao mecânico: “O meu carro está com problema, estou ouvindo um barulho”. Ele fala: “Vou fazer o possível”. Você fica desanimado, mas aceita.


Nessas horas, temos de aprender com os norte-americanos. Não devemos aprender tudo com eles, nem devemos rejeitar tudo o que vem deles. Mas quando se pede algo a um norte-americano, ele diz: I Will do my Best, ou “Vou fazer o meu melhor”. Não é uma diferença de idioma, é uma diferença de atitude. Há uma diferença estupenda entre o possível e o melhor. Num mundo competitivo, para caminhar para a excelência é preciso fazer o melhor, em vez de contentar-se com o possível. Fazer o possível é o óbvio. Agora, fazer o melhor é exatamente aquilo que cria a diferença . Se o mecânico responder: !Vou fazer o meu melhor”, você já se anima, confia.


Imagine você, submetido a uma cirurgia de extirpação do apêndice, e deitado, olhando para o médico a caminho do centro cirúrgico:


- Doutor, vai dar certo minha cirurgia?
- Vou fazer o possível.
Nessa hora você quase falece. Agora pense como se sentira se a resposta fosse ligeiramente diferente:


- Doutor, vai dar certo minha cirurgia?
- Vou fazer o meu melhor.


Já imaginou? E essa busca pelo melhor exige humildade e exige que coloquemos em dúvida as práticas que nós já tínhamos.


Porque se as práticas que tínhamos e temos no dia a dia fosse suficientes, já estaríamos melhor. 




Fonte 
Livro:  Qual a tua Obra?
Autor: Mario Sergio Cortella

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