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terça-feira, 1 de junho de 2010

Por que só a legislação brasileira acredita que o trabalhador não pensa?

No último dia  26/05/2010 o Max Gehringer fez um comentário sobre "O caso da Pessoa Jurídica e a lei".  Este comentário gerou novos emails de questionamento sobre o assunto, como eu e muitos outros consultores fazemos parte desta classe "Pessoa Jurídica", disponibilizo em meu Blog para conhecimento. 

Max Gehringer
Na semana passada fiz um comentário sobre a "mentira" num processo trabalhista que envolvia um PJ, o profissional que assina um contrato de prestação de serviços com uma empresa. Esse comentário se desdobrou em outro, 0 da própria situação do PJ.

Legalmente nem ele nem a empresa podem assinar um contrato de trabalho que é interessante para os dois, porque a justiça do trabalho pode decidir que o vinculo não é de prestação de serviço, mas sim de uma relação de emprego oura e simples.

Muitos PJs que se encontram nessa situação me escreveram  um deles pergunta como um trabalhador pode ser considerado inapto para decidir o que é melhor para ele se esse mesmo trabalhador pode assinar muitos outros tipos de contratos, incluído alguns que vão submetelo a juros monstruosos.

A pergunta que esses ouvintes colocam é a seguinte:

“Por que só a legislação trabalhista, considera o brasileiro como um coitadinho que não sabe pensar por conta própria?”

Vou responder com uma mensagem que veio do outro lado do balcão.


Uma ouvinte escreveu para relatar que é assistente de um desembargador trabalhista. Segundo ela diz, no tribunal em que ela atua, os casos de PJs são analisados um a um, se ficar comprovado que o contrato assinado foi mesmo uma opção pessoal e não uma imposição da empresa para fraudar a lei, o vinculo do emprego não é reconhecido. 

A ouvinte completa dizendo que na percepção dela, os magistrados vem tentando na medida do possível, levar em consideração o fim social da lei, ou seja, muitos juízes estão usando o bom senso para julgar mesmo quando a decisão contraria a letra fria da legislação. 

É ótimo que existam leis para proteger trabalhadores sem instrução, que podem ser facilmente enganados por patrões inescrupulosos, mas isso não se aplica a centenas de milhares de profissionais capazes de pensar e de decidir o que é mais conveniente para eles e é reconfortante saber que existem desembargadores pensando da mesma maneira, com o tempo as decisões equilibradas deles irão criar uma jurisprudência capaz de preencher as lacunas da lei.


Querendo ouvir o áudio:  clique aqui

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