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quarta-feira, 27 de maio de 2015

O QUE É SOLIDARIEDADE

Solidariedade é o substantivo feminino que indica a qualidade de solidário e um sentimento de identificação em relação ao sofrimento dos outros.

A palavra solidariedade tem origem no francês "solidarité" que também pode remeter para uma responsabilidade recíproca.

Em muitos casos, a solidariedade não significa apenas reconhecer a situação delicada de uma pessoa ou grupo social, mas também consiste no ato de ajudar essas pessoas desamparadas.

Ex: Depois do terremoto do Haiti, vários países enviaram ajuda financeira como demonstração de solidariedade.
No âmbito jurídico, a solidariedade pode dizer respeito a um acordo que um elemento tem um sentido de obrigação perante outro elemento. Normalmente acontece quando existem vários devedores interligados por determinados interesses, cujo credor pode cobrar o pagamento. Neste caso é comum falar desolidariedade tributária, que está contemplada nos artigos 124 e 125 do Código Nacional Tributário (CTN).

Solidariedade e sociologia

De acordo com o sociólogo francês Émile Durkheim, existem dois tipos de solidariedade: a mecânica e a orgânica.
A solidariedade mecânica expressa a parecença entre indivíduos e ajusta os detalhes da ligação entre esses mesmos indivíduos. Este tipo de solidariedade se manifesta através da religião, família, dos costumes e tradições, ou seja, aspectos que contribuem para o vínculo social.

A solidariedade orgânica também tem como objetivo melhorar o vínculo social, mas isso acontece através da divisão social do trabalho. Neste caso, a diferenciação entre os indivíduos através do trabalho resulta na solidariedade, quando existe a interdependência e o reconhecimento que todos são importantes.

SER SOLIDÁRIO É SOFRER COM O OUTRO?

Percebemos que costumamos praticar a solidariedade somente quando somos tocados intimamente em nossos sentimentos; e nos condoemos por nos colocarmos no lugar do outro e nos identificarmos com o seu sofrimento.

É comum, então, nos sentirmos cheios de dó, infelizes, baqueados e muitas vezes até culpados, como se fossemos responsáveis pelo mundo inteiro. Tudo isso, porque entendemos erroneamente o sentido da solidariedade e nos entregamos a uma emoção derrotista e destrutiva, que somente cria vítimas e paralisa, no lugar de motivar.

Ao sintonizarmos com a energia do sofrimento alheio, a absorvemos e
disparamos gatilhos emocionais pessoais que fazem aflorar do próprio inconsciente, situações antigas mal resolvidas. Então, ao invés de um ser infeliz, serão dois, sem resolver nada, estagnados na lama da auto piedade e do vitimismo.

Deste modo, há uma injeção de mais sofrimento na vibração correspondente já existente no inconsciente coletivo. O sofrimento geral é fermentado, estimulando assim os acontecimentos trágicos em níveis individuais e principalmente coletivos.

Ser solidário não é absorver o sofrimento do outro para si próprio ou sofrer junto, mas sim entender, apoiar, esclarecer, ajudar enfim, sem absorver a energia de sofrimento e dor do outro.

É forma lúcida de se fazer alguma coisa que dê resultados, e bons resultados. Não é ser frio, calculista ou indiferente, mas sim, saber acolher, com compreensão, compaixão e funcionalidade.

Freqüentemente, o sentimento de culpa brota em nosso íntimo, frente à miséria, à doença, ao desespero, à perda, à tragédia, ao desamor que observamos em pessoas próximas, na nossa sociedade ou no mundo. Como se a nossa felicidade fosse a causa de tanta infelicidade, ao sermos felizes, termos saúde, dinheiro ou emprego fosse a causa de outros não os terem, como se tivéssemos impedido ou roubado suas possibilidades de estarem bem!

De onde surgiu tal idéia preconceituosa, com tanta força a ponto de se tornar um arquétipo? Creio que a má interpretação dos conceitos filosóficos judaico-cristãos é uma das causas preponderantes, além de outras. Não entraremos aqui em méritos e deméritos.

O importante é nunca esquecermos de que cada um enfrentará a vida de acordo com sua maturidade evolutiva e que, muitas vezes, para adquiri-la, precisa enfrentar situações difíceis a fim de desenvolver as qualidades e potenciais latentes, auto afirmando-se, para se realizar e assim poder colaborar na realização da sociedade à qual pertence.

Portanto, solidariedade deve ser definida como compreensão, compaixão ajuda e apoio a pessoas ou situações que assim o precisem, mas nunca sofrendo junto.

Espalhar alegria, motivação, felicidade, destemor e segurança na tragédia é ser mais solidário ainda, pois corta e elimina a vibração de dor, medo e impotência, religa-a à vibração de força, coragem, destemor, realização e auto confiança. Melhora a auto estima de cada um e assim, pela sintonia energética, de toda uma tragédia.

Dos escombros nasce um novo ser, uma nova comunidade, um novo povo, revigorado, fortalecido, autoconfiante, cheio de brios e energias renovadas para recomeçar e crescer cada vez melhor.

Depois da tempestade sempre vem a bonança. Ela foi bruta, forte e violenta: arrasou casas, transbordou riachos, derrubou florestas, mudou o desenho dos rios e das cidades - foi a forma da natureza renovar, reciclar. Mas, depois de tudo isso, a bonança: aos poucos, brotam espécimes em lugares em que não existiam antes, porque a tormenta lá depositou as sementes, e estas, ao crescer mostrarão sua importância para aquela região. Casas se erguem, sem a herança de passados dolorosos; novas pessoas, novos hábitos com energias renovadoras: coisas boas passam a existir onde antes não havia. Com o desapego, vem a renovação.

É preciso saber perceber e distinguir isto tudo; é preciso ação, arregaçar as mangas, por mãos à obra, fortalecidos pelo apoio solidário de outros, que chega sempre. Não somente esperar que o outro o faça, na ilusão do "coitadismo" mas usar a solidariedade recebida para fortalecer-se e recomeçar.

Mas, o melhor de tudo é sabermos que não precisamos esperar chegar as tragédias ou buscar situações dolorosas para sermos solidários; podemos praticar solidariedade diariamente, nas mínimas coisas.

Abrir uma porta para alguém passar, cumprimentar alegremente, oferecer-se para carregar um pacote, ceder o assento no ônibus, dar passagem no transito, agradecer uma gentileza ou favor, por menores que sejam, são pequenos gestos de solidariedade (e diria mais: de educação!!!) que, praticados continuamente produzem boas sensações e sentimentos; são sementes que, levadas pelo vento da compaixão produzirão bons frutos para a sociedade de uma forma geral.

Como é fácil e bom ser solidário!       Como é simples!

Vamos rever nossos conceitos sobre solidariedade e praticá-la no nosso dia a dia, nas pequenas coisas. Não esqueçamos de que o oceano é formado de uma quantidade infinita de gotas...

Texto compilado de vários sites na internet.

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